A escritora mexicana Brenda Navarro, Marina García Canedo, uma das responsáveis de Teta y Teta, a jurista especializada em direitos das mulheres de Altamira Gonzalo e a música, podcaster e artista multifacética Virginia Rodrigo falaram sobre como utilizam suas artes para transformar consciências e gerar mudanças. Entre os temas, as mulheres hipersexualizadas, desenhadas pelo desejo deles, onde esses 51% da sociedade é considerada um coletivo que, a partir dos 22 anos, pode ser considerado “velho”.
Houve espaço para as reivindicações, essa igualdade efetiva e o cumprimento das leis, existentes em muitos lugares, mas ausentes de fato. Mas também as mulheres convocadas abriram o debate sobre a importância de colocar o foco em temas como a objetificação do corpo das mulheres ou outros assuntos como o constante feminicídio.
As criadoras também falaram sobre a necessidade de rir, de continuar na luta, de se cuidar e de encontrar as palavras adequadas para educar aqueles que ainda não apostam na igualdade. Ou não. Encerraram com desejos, que iam desde não ter que continuar falando da necessidade de espaços de igualdade até as aspirações de ser vereadora, de uma das filhas das convocadas — poder real, querem as meninas.
A mesa Formatos feministas faz parte da programação da Segib pelo seu XX aniversário. Dentro desse ciclo, também estão programadas outras duas sessões sobre IA e desinformação, no próximo dia 13, na Feira do Livro, Pavilhão Ibero-América.
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